Reforma Tributária: O Que Muda para Advogados e Escritórios de Advocacia?

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A aprovação da Emenda Constitucional 132/2023, que institui a Reforma Tributária sobre o consumo, trouxe impactos profundos para diversos setores — e a advocacia não ficou de fora.

Se você é advogado autônomo ou gestor de um escritório jurídico, entender essas mudanças é fundamental para proteger sua rentabilidade e se antecipar às exigências do novo modelo tributário.

Neste artigo, explicamos os principais impactos da Reforma Tributária para o setor jurídico de forma clara e objetiva.

📍 1. Fim do ISS e PIS/COFINS: CBS e IBS assumem o protagonismo

A Reforma substitui diversos tributos atuais por dois novos:

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – federal.
  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – estadual e municipal.

Esses tributos incidirão também sobre serviços jurídicos, como consultorias, pareceres, defesas judiciais, entre outros.

O problema?
Hoje, o ISS varia entre 2% e 5%. Com a CBS + IBS, a estimativa de carga total pode chegar a 25% — uma alta expressiva para a advocacia.

⚖ 2. Regime Diferenciado para Profissionais Liberais

A reforma prevê um regime específico com alíquota reduzida para profissionais regulamentados, como advogados.

Atenção:
Ainda não há definição concreta sobre qual será essa alíquota reduzida. A expectativa do setor é que ela seja semelhante à atual do ISS.

Enquanto isso, o planejamento tributário se torna ainda mais relevante.

🧮 3. Impacto nas Sociedades de Advocacia (Lucro Presumido)

Muitos escritórios hoje operam no Lucro Presumido, com carga efetiva próxima a 13,33% (incluindo ISS, IRPJ, CSLL, PIS e COFINS).

Com a Reforma:

  • A entrada da CBS e IBS pode aumentar essa carga.
  • O novo modelo permite crédito de insumos, mas escritórios geram poucos créditos recuperáveis.

Resultado:
A nova lógica não favorece atividades com poucos insumos tributáveis, como a advocacia.

🧾 4. Advogados Autônomos também serão impactados

Advogados que atuam como pessoa física não escapam: a prestação de serviços continuará sendo tributada — agora pela CBS e IBS, mesmo sem estrutura empresarial.

Possível saída:
Avaliar a constituição de sociedade uni-profissional ou migrar para regime empresarial com planejamento tributário adequado.

⏳ 5. Período de Transição: De 2026 a 2033

A implementação será gradual:

  • 2026 a 2028: Convivência entre os sistemas antigos e novos.
  • 2029 a 2033: Transição de receitas para Estados e Municípios.

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📊 O Que Escritórios Devem Fazer Agora?

  • Revisar o atual regime tributário (Simples, Presumido ou Real);
  • Simular a nova carga tributária com as alíquotas estimadas;
  • Estudar possibilidades de reorganização societária;
  • Acompanhar a regulamentação do regime especial para advogados.

    Conclusão

    A Reforma Tributária não é apenas um tema técnico ou de interesse contábil. Para a advocacia, ela representa um divisor de águas, exigindo mais do que nunca visão estratégica e atuação preventiva.

    🔒 Quem se planejar agora poderá reduzir riscos e manter competitividade.
    🔔 E quem deixar para depois, pode pagar mais caro — literalmente.

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